quinta-feira, novembro 24, 2011

Dormir or not dormir...

Que o desenvolvimento de um bebê é algo extremamente rápido e impressionante todo mundo sabe, mas entender tudo o que se passa com esse pequeno exige muito de uma mãe... São várias fases, descobertas, aflições.
O Bernardo está com 11 meses e 6 dias. Ele nunca gostou muito de dormir, mas de uns dois meses pra cá, têm se tornado quase impossível, se não fosse o poço de paciência em que eu me transformei depois do nascimento dele. Por volta dos quatro meses, ele começou a mostrar a que veio, dizem que é a partir daí que o bebê descobre que quando ele chora ele tem a atenção dos pais, e começamos a ver as nuances de personalidade. Pois bem, nessa fase ele começou a dar um pouco mais de trabalho pra dormir. Não dormia como os outros bebês da idade dele, sempre ficava acordado o máximo que pudesse, e claro, o sono trazia irritação. Mas até então, era só dar três glóbulos de Chamomilla radix D3, embalar, dar um cheirinho e ele acabava cedendo e caindo no sono. Conforme os meses foram passando a ânsia dele por informação foi ficando cada vez maior, natural, e eu fui me tornando uma espécie de ermitã. Nada de ficar muito tempo na rua onde ele tivesse muito estímulo, nada de visitas prolongadas, onde as pessoas falassem muito, ou cantassem, ou brincassem muito, tudo isso era super estimulante, e a hora de dormir se tornava quase que um suplício. Com seis meses ele passou a acordar de madrugada aos prantos, e o pediatra me falou sobre os marcos de desenvolvimento que estariam por vir a partir dali, o que poderia intensificar essa "dificuldade" de dormir, além da tal ansiedade de separação. É algo que acontece entre 6/8 meses e pode durar até os 2 anos. Ele teve períodos de estabilidade, mas aos 9 meses isso se intensificou. Coincidência ou não foi depois qu
e ele conseguiu engatinhar, e está prestes a começar a andar. A ansiedade de separação é um período delicado, e aflitivo pro bebê, ele já entende que ele e a mãe não são a mesma pessoa, e tem medo de perder a mãe. As vezes uma simples engatinhada até outro cômodo pode acabar em choro quase que inconsolável, pela distância provocada. O Bernardo está assim. Deixar ele na sala e ir até a cozinha pegar algo pra ele comer, é motivo pra ele ficar aos berros, e soluçando, como se estivessem torturando ele... E as sonecas diurnas, estão praticamente extintas de nossas vidas. Por mais sono que ele tenha, a ansiedade é tanta, que ele chora por horas, as vezes até a exaustão... foi o que aconteceu outro dia, fazendo ele pegar no sono no meio do chão da sala. =P

Mas o que fazer meu senhor?!
Ter muita paciência, amor e carinho.

Alguns remédios antroposóficos estão nos auxiliando, um para a ansiedade, outro pra acalmar, e outro para medo noturno. Um bom banho - com algumas gotas de óleo de lavanda, morno/quentinho podem ajudar bastante a relaxar. Eleger, ou incentivar um "objeto de transição", um bichinho, ou uma naninha, pra que esteja sempre por perto e o ajude a suprir a falta que ele sente da mãe, é um bom recurso. Sempre ir dormir saciado é outro atenuante, relaxado do banho e alimentado, ele tende a se entregar ao sono com um pouco menos de dificuldade. E carinho minha gente. Muito carinho. As vezes é estressante, mas não podemos esquecer que pra eles é muito pior.

Aqui em casa, estou tendo a grande sorte de poder ficar com o Bernardo o tempo todo, isso pode ajudar, mas também pode prejudicar, já que ele está acostumado a ver só a minha figura quase que o tempo todo. O ideal é que o bebê tenha contato com outras pessoas, mesmo que só por algumas vezes na semana. Assim ele passa a se habituar com rostos diferentes do da mãe. Brincar em grupo também é um bom exercício. O Bernardo adora estar perto de outros bebês, a diferença no comportamento dele é nítida quando ele tem amigos por perto.
O assunto é extenso e profundo, ótimo tema pra ser pesquisado, perguntado, e estudado...

Aqui tem algo a respeito, e aqui tem uma tese portuguesa, que aprofunda um pouco mais no assunto, mas uma ótima saída é conversar com o/a pediatra do seu filho! Eles sempre nos ajudam e nos mostram uma luz no fim do túnel!

E aqui vamos seguindo com fé e força! Acreditando que amanhã vai ser mais fácil! rs.

Boa noite.
=)

domingo, novembro 20, 2011

Celebrar ou festejar?


É incrível como o tempo passa rápido... pode parecer clichê, mas o tempo passa muito rápido.

Mês que vem o Bernardo faz 1 ano. E uma dúvida vêm me rondando... o que fazer? Depois que a gente vira mãe, ouve todo o tipo de dica, conselho, ideia... em relação a tudo, as vezes acho isso bom, porque me faz pensar mais, correr atrás de informação e chegar a minha própria conclusão. Mas tô bem na dúvida do que fazer.

Festa? Mas o bebê é pequeno, não vai se lembrar, e muito menos aproveitar... ele ainda precisa de um lugar calmo pra tirar uma soneca, e há grande chance de isso não acontecer se a festa for grande. Ainda mais no caso do Bernardo, que tem dado um trabalho absurdo para dormir durante o dia, é a hora que ele mais odeia. Se existe alguma coisa que o distraia então... pode esquecer.
Deixar passar, e comemorar o próximo? Mas, é o primeiro aniversário! Deixar essa data tão significativa passar em branco?
Então tenho ponderado algo pequeno, e em casa... mas pra quantas pessoas? Amigos com filhos só, ou os sem filhos também compõem a lista de convidados? O que servir, já que terão adultos e crianças? Mando todo mundo tirar o sapato na porta? Tem gente que vai torcer o nariz pra isso, e meu marido talvez seja um deles... onde já se viu, pedir pro convidado tirar o sapato na porta, nem vai ter tanto bebê assim!? =P

Eu achei um monte de ideias de festas em casa. Coisa que adoro. Colocar a mão na massa. Sempre adorei receber gente em casa. Mas nada muito focado em bebês. Buffet acho que ainda não é o caso... só iria estressar o pequeno sedento e "ansioso". Além do que, os preços de buffets hoje em dia são exorbitantes, e até ridículos. Me pergunto como eles tem coragem de cobrar aquele valor de uma pessoa, por algumas horas de diversão sintética e barulhenta... enfim, ainda não tenho nada decidido, mas ideias, sugestões e experiências são muito benvindas!
E quando tudo estiver certo, volto aqui pra contar.
=)